quarta-feira, 15 de maio de 2013

Janela

Tem dias intermináveis. Parece que dentro da gente fica tudo negro. É o cansaço, um desgosto, uma descrença no ser humano.
O engraçado é que num dia desses aparece uma frestinha, com uma Luz. Você naquele desânimo sente até preguiça de olhar de perto.
Mas olha, esse faixo de Luz é pra te lembrar de toda a claridade que existe fora dessa escuridão.
Abre essa fresta e olha lá para fora.
Tá tudo iluminado!


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Sonho!

Quem disse que realizar um sonho era fácil não sonhou o que eu sonhei!
Quem disse que realizar um sonho era difícil não sonhou o que eu sonhei!


"Enquanto reza, vai fazendo". 
Ditado Africano.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Caixinha

Essa época do ano é engraçada. A palavra caixinha é quase tão repetida quanto a palavra Natal. Onde você vai tem gente pedindo "caixinha" por conta do final do Ano e do famoso 13º do trabalhador "que fica dando sopa" em dezembro.
Até trocador de ônibus anda se munindo daquela caixinha de papelão embrulhada com papel de presente barato e com fita de presente. Sempre com uma curta mensagem de Natal como pretexto para pedir aquela contribuição camarada. Mas não estou aqui para julgar a categoria "decoração de caixinha". O que me importa é comentar a cara de pau de alguns "profissionais" ao pedir a tal colaboração financeira.
Lixeiros e carteiros são os mais tradicionais. Desde pequena eu via os lixeiros da rua pedindo pra minha avó comprar um garrafão de vinho "Sangue de Boi" para a confraternização de Natal deles e o carteiro colocar uma porrada de cartõezinhos simpáticos na caixa de correspondência para pedir o agradinho dos moradores.
Hoje adulta eu recebo esses mesmo pedidos e fico pensando com meus botões. Pra quê eu vou dar agrado financeiro para o carteiro que fecha o portão na minha cara e nunca coloca as cartas das casas da vila nas respectivas caixas das casas. Ele é tão "sem noção" que coloca todas as cartas na caixa de correio da vila e o síndico que se presta a separar as cartas e distribuí-las. Esse cara merece o que? Já o síndico! Penso seriamente em colocar a "caixinha" do correio debaixo da porta dele. Como ele faz com a minha correspondência que o carteiro larga por ai.
E os lixeiros? Porque eles tem que ganhar caixinha? Eles fazem um trabalho muito desagradável, mas eles já não recebem para isso? Alguns dias o trabalho feito aqui na minha rua é tão porco que quando venta todo lixo da rua entra na minha vila e depois não sai porque fica preso no portão. E os lixeiros, eu pergunto novamente? Estão ótimos, batendo papo com os PMs ou os Guardas municipais.
Na boa, não sou mão de vaca! Eu dou caixinha sim. Mas a minha caixinha vai pro tio do ponto de táxi. Que todo dia me ajuda a sair do carro com as tralhas do Arthur, guarda-chuva, bolsas, carrinho e etc. Todo dia, sem esperar nada em troca e com muita simpatia e bom humor. Chova ou faça sol. Vai também pra querida balconista da Padoca. Que quando vou tomar meu café antes do trabalho me atende com uma empolgação, que eu mesma não teria se tivesse que acordar às 3:30h para sair de Queimados e chegar às 5h no Méier. E que ainda divide comigo o sonho dela de voltar a estudar para ter uma vida melhor! Pessoas como essas
 mereciam caixinha todo dia.
Pros profissionais espertinhos eu deixo uma pacote cheio de desejos pro ano novo. Desejo vergonha na cara, boa vontade e saúde. Passar bem!
Meu respeito tem quem me respeita. Meu carinho ganha quem me acarinha.
Feliz Natal!




quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Retroceder jamais

Ando em círculos.
Ora para esquerda, ora para a direita.
Mas sempre em círculos.
Ele me diz pra sair da mesmice.
Pra sair do círculo e conhecer outros mundos.
Viver outras rotinas.
Estudar, conhecer. Viver, deixar de "re-viver".
Tenho medo de sair da roda?
Acho que não.
Sou canceriana, com ascendente em câncer.
Me apego.
Ele me sopra: Desapega!
Abra as mãos.
Deixe o vento levar tudo embora. Vá com ele.
É hora de evoluir, a fase do círculo acabou.
Olha que estrada enorme lá na frente.
Ela é tua!


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Gira, deixa a gira girar


No ônibus a caminho do trabalho estava lendo o livro Legião: um olhar sobre o reino das sombras e me deparei com o seguinte trecho:


“Allan Kardec, codificador do espiritismo, em diversos momentos alertou sobre as conseqüências nefastas da religião quando vista e difundida sob o ângulo do dogmatismo, responsabilizando os adeptos que assim procedem até mesmo pela incredulidade alheia: A resistência do incrédulo, devemos convir, muitas vezes provêm menos dele do que da maneira por que lhe apresentam as coisas. A fé necessita de uma base, base que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é deste século [séc. XIX], tanto assim que precisamente o dogma a fé cega é que produz hoje o maior número dos incrédulos, porque ela pretende impor-se, exigindo a abdicação de uma das mais preciosas prerrogativas do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio. É principalmente contra essa fé que se levanta o incrédulo, e dela é que se pode, com verdade, dizer que não se prescreve. Não admitindo provas, ela deixa no espírito alguma coisa de vago, que dá nascimento à dúvida. A fé racionada, por se apoiar nos fatos e na lógica, nenhuma obscuridade deixa. A criatura então crê, porque tem certeza, e ninguém tem certeza senão porque compreendeu. Eis por que não se dobra. Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade” (KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o espiritismo, ed. FEB, 1944).

Nesse dia de Iansã desejo que seus ventos sejam mensageiros dos novos tempos. Tragam com eles a Força da Fé Raciocinada aos bons de coração levando embora as vendas da ignorância e da discórdia que muitas vezes nos impede de seguir em frente no caminho da evolução.

Salve Iansã e o movimento dos seus ventos!!!

Salve a Nossa Santa Guerreira!!!

Eparrêi!!!



Sobre o livro: Legião: um olhar sobre o reino das sombras / pelo espírito Ângelo Inácio; [psicografado por Robson Pinheiro]. – Contagem, MG: Casa dos Espíritos, 2006


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Falta Caboclo

Escrever aqui muitas vezes é uma coisa meio louca. É quase um "ato" de inquietação. Aquela coisinha fica ali, martelando na cabeça. Pedindo pra ser escrita. Me pergunto tanto de onde vem isso. Mas enfim, não é esse o tema do post. Vamos ao que interessa, ao que me inquieta.


Esses dias a Jurema não sai da minha cabeça. Tudo bem, esse mês tem festa dela. Dia 15, é verdade! Mas, aquele ponto "A Jurema mandou lhe dizer que na sua aldeia ainda falta um caboclo..." tá martelando na minha cachola. E agora encasquetei de vez. 


Sério, tô achando que ela sente saudades! Saudades de quem partiu! A festa dela esse ano não será a mesma. "Vai faltar muito caboclo" que ela ama! Mais "o coração" deles estará lá! Disso eu tenho certeza!
E ela estará bradando, dançando, cantando. No coração deles! Na aldeia onde eles estiverem saravando ela! Essa é a Umbanda! 


Ah, Jandira me levará a festa! Se bater aquela vontade no coração, deixa um(a) Caboclo(a) te levar também!








Jandira traz nos cabelos uma rosa.
Jupira traz no peito um jasmim.
Jussara é uma linda Cabocla de pena.
Jurema tem pena de mim. 
Jurema, Jurema!
Jurema tem pena de mim!

Jurema quando saia da aldeia,
Saia na Lua nova, voltava na Lua Cheia.
Com os braços carregadinhos de flores.
Oh, Meu Deus!
Quantos amores pros filhos da Jurema.
Ô, Juremê! Ô, Jurema!



terça-feira, 12 de junho de 2012

Quem faz gol pede música?

Estava pensando, qual a nossa música? São tantas, mas essa me veio a cabeça. Por que será? Só a gente sabe!
Te amo! Feliz Dia dos Namorados!!!

Kid Abelha - Todo o meu ouro