terça-feira, 30 de março de 2010

Chico Xavier - O Filme

Ontem foi a pré-estréia do filme Chico Xavier, que conta a história deste médium que tanto ensinou e ensina até hoje através de seu legado literário. Chico foi um exemplo de ser humano e essa homenagem é justíssima. Usou a força da sua fé para mostrar a todos a importância do Amor e do Respeito ao próximo, do desapego aos bens materiais e o valor da verdadeira caridade, aquela onde não se espera absolutamente nada em troca.


No entanto, hoje ao ler a matéria no Globo Online sobre o evento realizado no Rio deu para notar o nível de desequilíbrio espiritual de tantos que só fazem julgar o médium como um charlatão ou um falso profeta. A cegueira os impede de ver aquele que realmente foi Chico Xavier. Como ele mesmo nos ensina, não devemos julgá-los, uma vez que estes não têm culpa. Infelizmente se encontram envoltos por um pensamento religioso que prega o fanatismo, a intolerância, o temor a Deus e o apego total aos bens materiais acima de quaisquer outras coisas, acima inclusive do Amor.


"Nunca quis mudar a religião de ninguém, porque, positivamente, não acredito que a religião a seja melhor que a religião b... Nas origens de toda religião cristã está o Pensamento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Quem seguir o Evangelho... Se Allan Kardec tivesse escrito que “fora do Espiritismo não há salvação”, eu teria ido por outro caminho. Graças a Deus ele escreveu “Fora da Caridade”, ou seja, fora do Amor não há salvação...” Chico Xavier


E não é só isso, a intolerância muitas vezes se esconde inclusive entre aqueles que se dizem espíritas, vários discriminam seus irmãos que exercem a caridade através da Umbanda ou do Candomblé. Julgando estas religiões atrasadas, primitivas. Sem buscarem compreender que a caridade exercida por Pretos Velhos, Caboclos e Exús visa, assim como no Espiritismo, ensinar o valor do Amor Incondicional como meio de  se aproximar de Deus e enfrentar as dificuldades espirituais do Carma. Que cada uma destas entidades tem seu papel, sua função definida no mundo Espiritual e que através desta "roupagem" mais simplória conseguem se aproximar daqueles que precisam de uma forma mais "palpável" ou mais próxima a sua realidade para praticarem sua fé.


Oremos para que todos sejam capazes de compreender que "só o amor salva o homem, nunca os credos ou as filosofias, porque, os credos são dos homens, o amor é doutrina de Deus." (Vovó Benta. Causos de Umbanda, A psicologia dos pretos velhos. Psicografado por Leni W. Savascki)


Que a força do Amor consiga romper as barreiras da intolerância levando Luz aqueles que se encontram nas trevas!









"O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que 
as pessoas escalassem o Everest ou fizessem 
grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos 
amássemos uns aos outros." Chico Xavier



quarta-feira, 24 de março de 2010

Orgulho de ser Umbandista

Abril se aproxima e o dia de Ogum/São Jorge também. Isso me traz a lembrança um episódio extremamente desagradável que aconteceu ano passado. Recebi de uma amiga, através de mensagens do Orkut um texto supostamente histórico e isento de sentido religioso com o objetivo de desmerecer a comemoração do dia de Ogum/São Jorge pela Igreja e religiões como a Umbanda e o Candomblé. O texto se pautava na questão da adoração de imagens, um dos Dogmas seguidos pela religião escolhida por ela, a Igreja Batista.

Fiquei revoltadíssima, escrevi no meu orkut, respondi por e-mail a menina lembrando-a do direito constitucional de liberdade religiosa, falei com Deus e o mundo. Ela me respondeu, mas sua resposta, apesar de conter um pedido de desculpas apresentava um discurso que trazia suas "verdades históricas" como base para seu ato claramente religioso. Ou seja, não havia nenhum arrependimento em seu e-mail e, portanto nenhum respeito a minha religião tampouco ao meu direito. Achei melhor cortar relações para evitar maiores problemas. Até porque, uma pessoa que não sabe respeitar minhas opções pessoais não merece fazer parte de meu convívio ou círculo de amizades. Não por termos religiões diferentes, isso não é nenhum problema para mim, mas por eu não aceitar tamanha intolerância por parte dela. Dei a chance dela se retratar, mas ela optou pela cegueira e o desrespeito.

Enfim, são águas passadas, mas que volto a tratar para dizer o quanto é importante reivindicarmos nossos direitos e lutarmos contra a intolerância religiosa. No Brasil, país onde nasceu a Umbanda, muitas pessoas sentem-se oprimidas em dizer que seguem essa religião, como médiuns ou como freqüentadores. Não deveria ser assim, mas muita gente teme sofrer preconceito no ambiente de trabalho, entre familiares e em seus grupos de amigos.

Eu optei por me "assumir" Umbandista! E convoco meus irmãos queridos de fé a fazerem o mesmo, e ainda, a se declararem Umbandistas ao Censo 2010. Fazemos o bem sem olhar a quem! Não temos motivos para nos esconder.

Saravá Umbanda!
Saravá todos os guias de Luz!
Saravá a Caridade!
Saravá a Fé!



segunda-feira, 22 de março de 2010

Palavrões e outras chulices...

Sei que mocinhas de família, educadas, bonitinhas e meiguinhas não devem falar palavrão. Desde nova minha mãe e, especialmente a rainha do recato, minha vózinha Conceição, me repreendiam quando eu soltava um simples "MERDA". Porque Merda já foi considerado um palavrão cabeludo, mas hoje em dia qualquer criancinha fala e ninguém se espanta.


Tem momentos na vida da gente que o uso de um palavrão é essencial. Pode aliviar o estresse de  certas situações. Por exemplo, quando você dá uma super topada ou prende o dedo na gaveta. Tem coisa melhor que soltar um "PUTA QUE PARIU!" Fala a verdade? Aliás, essa expressão chula é sensacional. Serve para aquelas ocasiões que você vacila. Como quando você esquece uma coisa importantíssima. Tipo o aniversário de um grande amigo, ou a data da entrega de um trabalho. Quando você lembra é quase automático mandar essa.


Quando aquela pessoa que você não se dá muito bem, pois a criatura tem um caráter pra lá de duvidoso, apronta mais uma das suas sacanagens e você fica sabendo. Pronto, cospe-se logo um retumbante "FILHA DA PUTA!". Esse também serve para inúmeras situações


E quando é o outro que dá alguma bobeira? O seu marido esquece de ligar para o eletricista consertar o chuveiro elétrico que queimou no meio dos dias mais frios do ano? Lá vem o famoso: "PORRA, Fulano!".
"FODA-SE" então é imprescindível para certos momentos da vida. É "ligar" o "FODA-SE"  e ser feliz. Tipo quando o "bicho tá pegando" no trabalho. Você tem duas opções a primeira é se estressar e criar rugas e alimentar sua gastrite, a segunda é dar um belo "FODA-SE" para o momento problemático e relaxar. Afinal tudo passa e as coisas voltam ao seu devido lugar.


Outro xingamento excelente é o famoso "VAI TOMAR NO CÚ". Esse é bem agressivo e disparado para aquelas pessoas desagradáveis que adoram perturbar a sua vida. Caí bem para aquele parente "mala sem alça" que vive atazanando a sua existência, ou para aquelas pessoas recalcadas e mal resolvidas que estão sempre querendo puxar seu humilde tapetinho. Ou ainda para amigos e irmãos que adoram fazer brincadeirinhas que você detesta.


E o mais engraçado é que qualquer palavrão pode ter sentidos completamente diferentes dependendo da entonação que nós damos ao falarmos. Já repararam? Um exemplo legal é o "FODA". Você pode tanto se referir ao outro como uma pessoa insuportável, "Fulano de tal é FODA!, vive pegando no meu pé". Ou pode ter o sentido de algo muito bom, completamente positivo, "O show do A-ha foi simplesmente FODAAAAA!".


Eu podia ficar aqui relatando milhões de exemplos para o uso destas palavrinhas chulas, mas muitas vezes providenciais. Infelizmente o trabalho me grita e se eu demorar mais certamente ele me xinga também.


Sem dúvida, "palavrão" tem hora e lugar pra usar, mas sem dúvida eles são um excelente auxílio a nossa expressão.


Uma "PUTA" semana pra todos!

sábado, 20 de março de 2010

Uma beleza de Sábado

Sábado é meu dia preferido da semana. É o dia que faz com que todos os apertos, as ralações e os estresses ganhem um sentido de existir. Já que é um dia que posso desfrutar a vida. Curtir a minha casa, os meus lazeres prediletos, as pessoas que eu amo e tudo o mais. É o dia que eu cuido de mim. No meu sábado só entra quem eu quero.


Hoje acordei bem cedinho, assisti a reprise do GNT Fashion e fui a depiladora cuidar da beleza. Afinal hoje é dia de badalar no Circuito de Moda Carioca com unha feita, sobrancelha bonita, cabelos “modernosos” e roupa novinha.


O engraçado foi que na depilação, com a fofa Lidyane, que eu me refiz de alguns probleminhas da semana. É incrível como uma pessoa que você encontra uma única vez por mês e conhece fragmentos da sua vida consegue definir tão bem como você deve superá-los.


Creio que ela é realmente uma mulher bacana e impressionante. Mas hoje ela além de cuidar da minha beleza exterior, com algumas poucas palavras acalmou meu coração e salvou a minha beleza interior e minha crença nas pessoas.


Existe gente pra tudo no mundo. Gente muito ruim e desorientada, mas também existem pessoas especiais, iluminadas por Deus. E que nossos guias colocam no nosso caminho pra fazer a gente enxergar que aquilo que deve ficar marcado é o bem que a gente faz e o que a gente recebe. O mal que fazem pra gente é mais um pontinho na tabela de sabedoria acumulada. E ponto final!


De fato, remoer coisas ruins faz mal pra Alma, pra Aura, pro estômago, pra pele e pra Vida!


Hoje me sinto especialmente bonita e feliz! Ah, e muito mais leve, mesmo sem a matéria ter emagrecido uma grama.


Viva o Sábado e Viva Sábado!




sexta-feira, 19 de março de 2010

Lição da semana - Lobo em pele de cordeiro

A semana foi enlouquecedora! Mas ficou tudo bem, com a graça de Oxalá.
É de Oxalá, pois sou nascida e criada na Umbanda e Paganista desde a adolescência.


Voltando a semana, o parto de um dos tantos trabalhos do mestrado aconteceu. Em cima da hora? Sim! Mas o que interessa é que eu gostei do resultado. Agora se o professor vai gostar, são outros quinhentos. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos. Pois ainda tem um ano inteiro de dissertação, capítulos e partos pela frente.

O que marcou mesmo essa semana foi a decepção imensa que uma pessoa super querida me "proporcionou". Uma pessoa que eu torço muito, defendia demais, fazia inúmeros agrados, pra tirar um pouquinho aquele peso do ambiente que "dividimos", respeitava pelo carinho, a "pureza" e a "humildade". Tem coisas que vem pra ensinar. E a minha lição foi que todos temos o direito de mudar, mas para melhor!


Temos o direito de voltar atrás? Claro! Temos o direito de nos afastarmos de pessoas queridas e nos aproximarmos mais de outras? Sem dúvida! Temos o direito de nos preocuparmos com o nosso futuro? Inquestionável! Só não temos o direito de nos transformarmos em pessoas ingratas, com caráter questionável e capazes de fazer coisas para prejudicar a vida de nossos amigos ou "ex-amigos" ( se preferir, "Pessoa Decepção").


Dizem por ai, que o Diabo era um Anjo que se revoltou contra Deus e foi capaz de fazer todos os tipos de males. Se essa história religiosa é verdade, eu não sei. Porém, aprendi que seres humanos que parecem anjos podem se transformar em criaturas muito ruins.

Desejo que Deus, Jeová, Oxalá, ou sei lá o nome que você usa, lhe dê muita LUZ!
Pois perdão só é dado a quem se arrepende, corrige seus erros e, principalmente, MERECE!


Tô aqui inteira, cercada pelas boas energias protetoras e por pessoas que me amam e me envolvem com suas energias positivas.


Orai e Vigiai!


quinta-feira, 11 de março de 2010

Produção intelectual

É difícil começar
E me pego esperando
Aquela idéia "baixar"

Distraída
De repente
Do nada

Aquela idéia safada
Perdida
Escondida
É o ponto de partida

A primeira contração
Carregada de emoção
É só esperar o momento
De expelir esse rebento

Saia logo
Não me aguento
Esse parto é muito lento

Socorro!


Exatamente assim...

quarta-feira, 10 de março de 2010

Amigos verdadeiros

A minha relação com os animais de estimação é de muito amor e respeito. Mas é um tipo de amor completamente diferente do que rola entre "nós humanos", é puro, não envolve ciúmes, nem nenhum tipo de cobrança, não rola questionamentos, não precisa de porques. A minha família sempre teve diferentes amiguinhos, papagaios, periquitos, tartarugas (na verdade cágados) e os "clássicos", cães e gatos. Passei a minha infância rodeada por todos eles e posso afirmar que o contato direto com eles, a companhia e esse amor desinteressado e incondicional são capazes de moldar o caráter de qualquer pessoa "mais ou menos".


Confesso que tenho um carinho especial com os cães. E olha que já fui mordida por dois que conviveram comigo. O primeiro a me morder foi o terrível ,pastor Belga, chamado Pink. Meu tio levou ele para a casa da minha avó, que morava em cima da casa dos meus pais. Eu devia ter uns 10 anos no máximo. Esse cachorro era "da pá virada", já era adulto quando foi morar com a gente e passara por diversas casas, mas como ele era agressivo ninguém ficava com o pobre. Claro que meu tio quis dar abrigo a ele. O bicho era lindíssimo, tinha um pêlo vasto, um porte grande de pastor, todo dourado com os olhões amarelos. Ele me mordeu porque queria me tomar o salaminho que eu estava comendo. Não quis entregar e ele tomou na mão grande, quer dizer na boca grande. O dente dele acabou fazendo um rasguinho na minha mão. E as unhas da pata arranharam minha barriga. Já que ele caiu por cima de mim.


Depois ele mordeu meu pai, pois achou que ele estava machucando um filhotinho dele. Nesta ocasião tive a oportunidade de passar por uma das cenas mais interessantes e intrigantes "do mundo animal". Além dele, meu tio havia levado para a nossa casa uma cadela também adulta, que também fora abandonada, ela era "um pastor alemão". Seu nome era Xuxa. Ela e o Pink, logo depois que chegaram, tiveram uma linda ninhada de filhotinhos. Como nós não tínhamos "intimidade" com a Xuxa, ela e seus filhotes ficavam numa área de serviço desativada. Um dia, um dos filhotes dela caiu dentro de um ralo que estava destampado e ficou preso lá, a bichinha entrou em desespero, pois não conseguia tirá-lo do buraco. Meu pai mesmo com medo dela acabou entrando no seu território para pegar a pequena bolinha de pêlos e ela parecia que entendia que ele iria ajudá-la.


O agradecimento dela pela atitude "heróica" não tardaria e seria simplesmente impressionante. Numa das comuns algazarras daquela cachorrada o Pink acabou pisando em um dos seus filhotes, que ficou chorando assustado. Meu pai foi vê-los e quando abaixou para pegar o filhote o Pink avançou com tudo nas costas dele. Ele provavelmente achou que meu pai machucaria mais o filhote. Meu pai se virou para afastá-lo com medo e ele, praticamente, estraçalhou o braço dele. Quando a Xuxa percebeu o que estava acontecendo partiu pra cima do macho com tudo e as atenções do Pink voltaram-se para ela. Os dois se atracaram e meu pai conseguiu fugir para dentro de casa e se trancar.


Me lembro perfeitamente dele andando pela casa com dor, segurando o braço "lavado" em sangue. De quando ele voltou do hospital e que a partir disso o Pink passou a ficar em um espaço na lateral da casa onde mais ninguém tinha contato direto com ele, apenas o meu tio que o adotou. Ele ficou responsável por cuidar dele até o final da vida. Nunca ninguém da minha família pensou em sacrificá-lo, nem em despachá-lo mais uma vez. Ele fora perdoado!

Já a Xuxa depois deste episódio se transformou em uma enorme companheira de farra para a criançada da casa. Sua brincadeira preferida era o futebol. Ela sempre era a goleira. E a sua bola nada mais era que um desentupidor de pia sem o cabo. Como ela sempre acabava destruíndo a bola depois de algum tempo, me lembro que minha avó vivia comprando desentupidores. Era um item que não faltava na despensa dela. E ela ainda escolhia as cores mais bonitas.


Só que eu particularmente tenho vocação para amar cães machos, ranzinzas e neuróticos. E não seria diferente mais tarde com a chegada, diretamente de São Paulo, do cachorro mais lindo de todos. O meu malamute rabugento, Tico! Esse cão sem-vergonha, que atendia mais pelo comando "Toma" do que pelo seu nome. Que vivia brigando para ficar em frente ao ventilador, afinal uma raça que veio do Alasca no Rio é uma loucura. Que não aceitava nenhum cão como concorrente. Que fazia sucesso na saída do Hélio Alonso, quando minha mãe levava ele para nos buscar, e ainda bebia coca-cola todo feliz. Que gostava de carinho no suvaco (ou "subaco"). Que era o melhor amigo dos entregadores de pizza, seu prato preferido. Que adorava roubar a comida dos meus namorados, afinal ninguém tinha peito de enfrentá-lo. Que odiava ser penteado. Que não latia, só uivava e emitia sons estranhíssimos. Esse mesmo me mordeu, em um belo dia que eu cismei que ele tinha que ficar com óculos escuros. Afinal, que cão não usa óculos escuros, né? Após alguns rosnados de alerta e diante da minha insistência em perturbá-lo ele enfim me deu uma dentada na mão. A cicatriz esta aqui até hoje, marcada na minha pele. E a tatuagem que eu fiz em sua homenagem, depois de seu falecimento com 16 verões cariocas, muitas rosnadas, muita teimosia e muitas alegrias, também!


Agora temos a famosa-carinhosa-amiga-companheira-dócil-internauta-tarada por ossinhos-cabeçuda, Cocão. Ela chegou em um período que o Tico estava muito velhinho e debilitado. Confesso que até me senti culpada quando notei que ela era o centro de nossas atenções por ser um filhote e que ele estava meio de lado. Mas hoje vejo que ela foi um presente. Por inúmeros motivos, que não cabem agora neste post. Mas especialmente por ter tornado a perda do Tico um pouco menos triste, pois ela estava lá para nos fazer companhia e nos dedicar todo aquele amor que só ela tem.


A Cocão nunca me mordeu! Cocão nunca mordeu ninguém. Cocão não é macho! Cocão não tem uma raça inusitada. Cocão inclusive não tem raça definida. Cocão talvez até seja um pouco neurótica, devido à sua síndrome de carência afetiva. Cocão que é obediente e sabe fazer alguns truques. Cocão atende prontamente pelo seu nome divertido. Cocão adora brincadeiras. Cocão é uma cadelinha SENSACIONAL. Hoje é o aniversário dela, ou pelo menos é o dia que comemoramos o seu aniversário. Pois foi nesta data que ela chegou a nossa família (mas essa história também fica para depois). Cocão, assim como o louco do Pink, a goleira Xuxa, e o ranzinza Tico, é uma criatura de Deus que me encanta e alegra, é uma lição daquilo que minha mãe diz, que amor é pra se dar. E essa lição eu levarei pra todas as minhas vidas.

Penso que os cães parecem ter o espírito mais evoluído que o nosso. Talvez aqueles que já "queimaram" todos os seus Carmas voltem ainda mais uma última vez para transmitirem de uma forma primitiva, porém singela, aquilo que é pregador por muitas religiões, a verdadeira caridade! Alguém tem dúvida de que nossos amigos distribuem amor sem esperar qualquer tipo de retribuição ou reconhecimento?


Vamos aprender com quem tem para ensinar! Pois sabedoria é muito mais do que letras impressas em papel ou palavras "cuspidas" pelos homens!




Tico, o malamute rabugento, esperando a borda da sua pizza preferida, frango com catupiry!




Cocão, a doce Menininha, em momento chamego!
Amor para todas as horas!



"Os cães são o nosso elo com o paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde, é voltar ao Éden onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz." (Milan Kundera)

segunda-feira, 8 de março de 2010

As "Princesinhas" do Méier

Perto da minha casa tem uma pensão que serve refeições desde 1973, muito antes de eu nascer. Chama-se Princesinha do Méier. Foi criada por um senhorzinho português que faleceu no ano passado e agora é gerenciada por seu filho. Esse é um lugar que freqüento sempre, já que não sou muito chegada em cozinhar. É um ambiente diferente, mas muito acolhedor, pitoresco e democrático. Lá existem 6 mesas enormes dispostas nos dois lados do Salão. Cada uma das mesas é responsabilidade de uma "Tia".

O cardápio tem geralmente umas 10 opções de pratos por dia. Carne assada com inhoque, churrasco de porco com fritas, panqueca de frango com aipim frito, frango com salada de maionese, peixe frito com purê de batatas, feijoada, omelete de bacalhau com batatas fritas, bife rolê com batatas e por ai vão as opções. A escolha da mesa é uma questão de afinidade com as Tias-garçonetes. Eu por exemplo só gosto de comer na mesa da D. Penha.

Quando ela vem me servir, já me informa, dentre os meus pratos preferidos, qual está mais gostoso aquele dia. Feito o pedido ela traz um caldeirão fumegante de feijão fresquinho e várias baixelas com arroz, salada de alface com cebola e tomate, farofa, salada de legumes e macarrão. Você se serve a vontade destas guarnições e elas podem ser partilhadas por todas as pessoas que estão na mesa. Pra quem gosta tem também sopa de entrada com fatias de pão. Cada dia tem uma diferente. E o público da terceira idade não as dispensa no inverno. Especialmente a Canja. E esta tudo incluído no valor da refeição que custa em torno de R$ 9,00. Só mesmo a bebida que é paga a parte. 

O ambiente é divertido e agradável, pois divide a mesma mesa o público mais diversificado. Tem o grupo da terceira idade que é o mais assíduo. Muito são viúvos e vão para lá para socializar. Estes são os mais apegados as Tias, que os cercam de muito carinho e atenção. Aos sábados alguns deles vão para a pensão para almoçar e tomar uma cervejinha. Outro dia eu e meu marido dividimos a mesa com dois casais de velhinhos, que devem estar na faixa dos 80 anos. Dava gosto de ver a animação deles e a disposição para comerem uma rabada com batata e agrião acompanhada de uma Brahma gelada. Eles pareciam adolescentes, um mexendo com o outro, fazendo piadas e falando alto. 

A molecada também tem seu espaço, volta e meia, chegam grupos inteiros uniformizados, são alunos dos colégios do bairro que vão almoçar enquanto esperam para voltarem a alguma atividade extra ou para aulas de reposição. Outras vezes vão comemorar o aniversário de algum deles. Tem ainda o pessoal da labuta, são pessoas que trabalham na região e vão atrás de uma comida de qualidade com fartura e preço justo. Nesse grupo tem de tudo, vendedores, secretárias de consultórios médicos, atendentes de lanchonetes, camelôs, advogados, professores, cabeleireiras, manicures, "peões de obra", tatuadores. E tem o grupo ao qual eu me encaixo que é o de moradores do Méier que não gostam de ter o trabalho de enfrentar o fogão. E acabam procurando a pensão por ter um ambiente familiar, uma variedade de pratos e a simpatia das Tias.

Aliás as Tias são "um capítulo a parte", como já disse elas são tão simpáticas e atenciosas que você acaba criando uma espécie de laço com elas. Algumas pessoas como eu preferem esperar vagar lugar na mesa da Tia preferida a sentar em outra mesa. E é engraçadíssimo, pois elas prestam atenção em você, elas sabem o que você gosta de comer e o quanto você costuma comer. Se você algum dia come menos do que o habitual ela te pergunta se a comida não estava boa, se você está se sentindo bem, ou se quer apenas perder uns quilinhos. Se a pessoa chega lá com uma carinha desanimada, aquela coisa mais ou menos, elas procuram saber se está tudo bem contigo. 

E elas chegam cedo para trabalhar, quando eu saio de casa por volta de umas 6:40h elas já estão chegando, todas arrumadas, com os cabelos e roupas impecáveis, são pessoas completamente diferentes fora dos uniformes que elas usam. São elas que preparam as refeições que são servidas na hora do almoço. Por isso elas ficam tão lisonjeadas quando vêem que as pessoas gostaram daquilo que comeram.

Outro dia eu encontrei a D. Penha depois do expediente, ela estava com a D. Maria que é outra Tia da Pensão. As duas estavam fofíssimas, maquiadas, perfumadas, duas belezuras. Fui correndo abraçar a D. Penha e quem estava em volta deve ter imaginado que ela era da minha família, tamanho o carinho. Acho que até ela se surpreendeu um pouco com a minha atitude. Talvez ela não esteja acostuma a ser "reconhecida" fora do seu uniforme de trabalho. Ou talvez as pessoas que tanto aproveitam do carinho dispensado por ela na hora do almoço não o retribuam fora daquele ambiente, pois acham que isso faz parte do trabalho dela. Afinal, tem gente pra tudo, né?

Assim, no dia Internacional da Mulher deixou aqui registrado meu carinho e respeito a todas as mulheres que como essas Tias são guerreiras sim, mas que não perdem a sensibilidade e o bom humor com a "ralação" do dia-a-dia. Não perdem o encanto de serem Super-Mulheres! Que neste "mundo moderno" precisam dar conta de uma infinidade de papéis!


"Deixe algum sinal de alegria, onde passes..." (Chico Xavier)





domingo, 7 de março de 2010

Lágrimas

Descobri que as lágrimas podem rolar através de nossos olhos, sobre nossas faces.
Mas elas escorrem, escorrem e secam.
Problemas são como as lágrimas, que aparecem para aliviar o seu peso.
Os problemas surgem, seguem um percurso, como as lágrimas sobre nosso rosto, e acabam, como elas, evaporando!
Não se desespere diante das adversidades da vida!
Lembre-se que com o tempo tudo acaba! Esse é o curso natural.
Não tenha vergonha de chorar quando tiver vontade.
As lágrimas limpam nossa alma! É um recurso divino!
E mantenha seu coração aquecido pela fé no bem!
Ela apaziguará a ansiedade pela resposta.


Uma boa semana a todos nós!



sexta-feira, 5 de março de 2010

Leonina ou Canceriana?

Atualizando meu perfil do Blog essa semana, coloquei minha data de aniversário, e o próprio já mostra seu signo. Para minha surpresa qual foi o signo que apareceu? Câncer! Nasci no dia 23 de Julho, em Botafogo, cidade Maravilhosa. O ano não vem ao caso. Quem nasce neste dia, teoricamente, é regido pelo signo zodiacal, Leão. E sempre me considerei uma boa leonina, porém, há uns três ou quatro anos descobri através destes mapas astrológicos, gratuitos da internet, que posso ser do signo de Cancêr.


Segundo algumas explicações, no dia, hora, local e ano que nasci o sol ainda não havia entrado na casa de Leão. Blá, blá, blá? Vai saber! Quando descobri isso me perguntei como os guias astrológicos nunca informam esta possibilidade. Até porque se qualquer um olhá-los quem nasce a partir do dia 22 de julho é considerado de Leão. Ou seja, meu dia de nascimento nem é o primeiro dia do período regido por Leão, o que justificaria com mais facilidade essa confusão.

No início tive praticamente uma crise de identidade. Como podia eu, uma Leonina, de repente me descobri uma Canceriana? Ler sobre os dois signos, suas características, ler o horóscopo, tudo virou uma obsessão. Era uma busca por essa "identidade perdida". Era uma pesquisa que eu fazia para saber em quais dos dois signos eu me encaixava. Em qual deles eu encontraria mais semelhanças com minha personalidade.

Quando as pessoas me perguntavam meu signo eu me obrigava a partilhar essa história para justificar a dúvida. E entre alguns amigos isso virou um debate. Uns diziam, a Dany é doce, amorosa, família, não parece uma Leonina, é Canceriana típica. Outros discordavam, Dany não leva desaforo pra casa, é passional, apaixonada, gosta de ser o centro das atenções, é Leonina. O que inicialmente era um problema transformou-se em algo divertido. E eu deixei para lá. Entendi que sou uma Leonina Canceriana ou uma Canceriana Leonina, pois tenho características dos dois signos. E mais uma vez esse meu jeito misterioso de ser ficou um pouco mais claro pra mim. Se é que mistérios podem ter alguma clareza!





Câncer é um signo do elemento água e Leão é um signo do elemento fogo . Lua e Sol. Deusa e Deus. Equilíbrio mágico. Coisa de Bruxa. Coisa de Dany!

Ação e Reação

De vestido amarelo, sapatos tipo boneca, cabelos modernamente cortados, tatuagens expostas na batata da perna e nos braços, unhas pretas, saboreando um frozen de iogurte com frutas da estação, Liana observa as vitrines do Shopping. Todas chamativas convidando os namorados a comprarem seus presentes para o 12 de Junho.


Tudo que ela gostaria de ter naquele momento era um namorado para fazer parte desta comemoração regada a cupidos, corações, chocolate, flores e faixas com mensagens de amor. Com 24 anos e terminando sua faculdade de moda, nunca tivera um namorado. Saia com rapazes interessantes, já havia se apaixonado diversas vezes. Mas sentia-se infeliz por nunca ter despertado o amor em nenhum deles.


Enquanto parava em frente a sua loja preferida, refletia sobre o porque disso, afinal é inteligente, bonita, com corpo atraente, tem seu próprio dinheiro. Amigas que não tinham nada disso já namoravam há anos, outras eram noivas e algumas poucas já estavam casadas e eram até mães.
O que afinal as tornava melhores do que ela? Onde exatamente ela estava errando?

Liana infelizmente não percebia que não havia nada de errado com a vida dela. Assim como não existe uma receita, um passo a passo, uma fórmula, para a felicidade! Ela que estivera sempre tão preocupada em construir a vida perfeita, não parava para observar quantas vezes deixará a felicidade de lado. Se consumindo com questões pequenas. Comparando-se constantemente com as amigas, querendo sempre aquilo que não lhe pertencia. Colocando-se em posições que não eram para ela.


Não notava que quanto mais ela tentava se encaixar num molde pré-estabelecido por sua construção de perfeição, mais ela se deformava, mais ela se perdia. Transformando sua essência em uma aberração.

Seus pensamentos foram interrompidos pelo celular, que tocava uma de suas músicas preferidas. Era sua amiga, Raquel. Acabará de chegar ao shopping e queria saber onde Liana estava. As duas combinaram um encontro após o trabalho para conversarem enquanto Raquel procuraria o presente para o namorado. Ao ver Raquel se aproximando, Liana deu vazão novamente a seus pensamentos. Observava as formas roliças de sua amiga, o jeito extremamente despojado de se vestir, os cabelos desgrenhados, sem corte. Julgava suas roupas feias, sem estilo. Raquel usava um vestido indiano surrado com uma sapatilha "fora de moda". Suas unhas não estavam feitas. Mas ela irradiava alegria ao ver a amiga.

Raquel abraçou Liana e as duas puseram-se a caminhar e conversar pelos corredores do Shopping. Ela amava Raquel, sua amiga dos tempos de colégio. Passaram a adolescência juntas. Sabiam tudo uma da outra. Dividiam alegrias e tristezas. No entanto, ela não conseguia saber como Raquel era sempre tão feliz! Mesmo não tendo as mesmas facilidades que ela. Mesmo enfrentando constantes problemas financeiros, frutos dos desequilíbrios de sua família. Tampouco entendia como ela tão desleixada com a aparência conseguirá encontrar um namorado tão bacana, bonito e apaixonado.

Sempre que encontrava os dois juntos e presenciava a cumplicidade e o amor deles, não conseguia controlar um sentimento ruim, uma insatisfação, um desgosto. Isso a incomodava, pois ela não conseguia se sentir contente com a felicidade da amiga. De repente Liana notou que a amiga chamava sua atenção para algo numa vitrine de loja masculina. Fingiu que observava com ela as camisas sociais que a amiga mostrava e a seguiu sem entusiasmo para dentro da loja. Um rapaz extremamente bonito e atencioso se aproximou para auxiliar Raquel. Liana se afastou sentando-se numa poltrona nitidamente desconfortável com aquela situação.

O vendedor muito solícito e empenhado em agradá-las ofereceu café e água as duas. Raquel aceitou e agradeceu enquanto Liana rabugenta e presa aos seus pensamentos respondeu antipática ao rapaz que tomaria uma água. Ele ainda sem jeito com sua resposta voltou sorridente com as bebidas e continuou seu trabalho junto a Raquel. Durante todo o tempo em que as duas estiveram na loja, ele não tirou os olhos de Liana que nada notara. Ao contrário de Raquel, que ficava tentando chamar a atenção da amiga para o flerte. Liana já irritada com a situação não conseguia entender porque Raquel pedia tanto sua ajuda com gestos exagerados, olhos arregalados, fazendo caretas. Sua mente estava fixa em seus pensamentos negativos, em seus julgamentos de como a vida era injusta com ela.

Percebendo que Liana não lhe dava atenção escolheu uma bata azul para presentear o namorado. Liana olhava a amiga e pensava que ela realmente não tinha bom gosto para escolher roupas nem mesmo para o namorado. Alheia a estes sentimentos, Raquel agradecia animadamente ao vendedor e se despediu. A amiga seguiu-a para fora da loja.

Liana perdida em suas amarguras, absorta em pensamentos invejosos, preferiu ignorar tudo que havia acontecido dentro da loja. Não notou que seu grande amor estava na sua frente. Não permitiu que seus instintos identificassem sua alma gêmea, o amor de tantas outras vidas. Dentro da atmosfera negativa que ela mesma criara, não percebeu que aquilo que ela tanto almejava estava na sua frente, sorridente e receptivo. A moça optara, mesmo que inconscientemente, por desperdiçar uma grande oportunidade de realizar um grande sonho, de tornar-se uma pessoa mais completa e feliz.

As duas continuaram o passeio. Acompanhando-as, invisíveis aos seus olhos, estavam seus guardiões. Os dois conversavam sobre as escolhas de Liana e Raquel. Comentavam como as amigas tinham uma percepção diferente da vida e sobre a dificuldade de Liana quanto à importância de suas escolhas, por menores que elas pareçam. São elas, associadas aos pensamentos, as atitudes que definem a trajetória de cada um. E se perguntavam quanto tempo Liana demoraria a entender isso.

Pensemos em nossas escolhas!
Toda ação gera uma reação, essa é a lei!

Por Dany Dany Aimé












terça-feira, 2 de março de 2010

Lembranças de um dia nublado

Um sofrer 
Que não me pertence
Trás recordações

Não queria saber
Não queria ver
Não queria decepção
Não queria desconstrução

O drama toca as feridas 
Que não cicatrizam
Chagas na alma
Que ardem 

Molhadas pelo sal
Das lembranças torpes
De uma realidade imposta
Por quem deveria me preservar

Mas o que escolher?
A triste visão?
Ou a cega ilusão?


segunda-feira, 1 de março de 2010

"Heróis" da resistência!

Confesso que não entendo os motivos que fazem algumas pessoas serem tão resistentes a novidades, a mudanças e em casos extremos até a evolução. Tem gente por ai preferindo ter o pior a mover-se, a abrir-se, a acreditar. Ficam presas em um mundo de sentimentos e atitudes pequenas, restritas. Onde as experiências se repetem, a felicidade não ganha novas formas, pois é sempre baseada num mesmo conjunto de realizações. E qualquer um que foge a tais regras é posto de lado. Criaturas com almas aprisionadas, âncoras amarradas aos pés.


Falsos heróis, sempre contra as experiências e ensinamentos que não são os seus. Não querem debates, conversas ou questionamentos. Só acreditam em um único caminho. Não enxergam o belo, não percebem que a diferença gera aprendizado e é o verdadeiro natural. Não gostam de dividir. E quando alguém os desafia se fazem de vítimas, pobres coitados, incompreendidos, traumatizados. Tentando convencera todos que suas atitudes são baseadas em seu histórico de uma vida difícil, em perseguições que não existem, em injustiças e conspirações que só eles enxergam. Quem nessa vida não passa por dificuldades?


Não entendem que são donos de suas escolhas. Tem livre arbítrio. Mas preferem sempre os julgamentos, a guerra, a desarmonia, as ofensas, a preguiça, a mesquinharia. Não querem o trabalho, o esforço, o risco da derrota, o incômodo de sair da zona de conforto. Só vai pra frente aquele que levanta a bunda da cadeira e segue caminhando. Que enfrenta o medo do desconhecido. Que sabe que não é possível agradar a todos. Que opta por ser feliz, por mais que tudo pareça difícil. Que entende que temos aquilo que merecemos. Que milagres acontecem com aqueles que estão com o coração aberto. Que quem semeia vento colhe tempestade. 


Tal radicalismo gera intolerância, fanatismo, exclusão, individualismo. Por acaso isso parece positivo? Claro que não. Mas para estes falsos heróis-coitadinhos parece. Uma vez que a única coisa que realmente importa a eles é a luta em prol do seu próprio umbigo. Querem sempre ter razão. Querem ser bajulados o tempo todo. Querem sempre dar a palavra final. Querem platéia. Estão sempre contra alguém. E enquanto isso, a vida passa bela e faceira fora desse circo de ilusões baratas e tolas. Passa acenando, perfumada, repleta de flores e o pessimista cego só enxerga seus problemas imaginários.


Não sou perfeita e nem tenho esta pretensão. Erro e tento corrigir meus erros. Não me envergonho!
E me dou o direito de me afastar do que me faz mal.


Luz aos que precisam de Luz. 
Sabedoria aos que precisam de Sabedoria.
Paz aos que precisam de Paz.
No meu coração não há mais lugar para Trevas, eu escolhi mudar!